Eustáquio Rangel

Desenvolvedor, pai, metalhead, ciclista

Sobre a responsibilidade de blogar

Publicado em General


Li no blog do Sérgio Lima (meu eterno nêmesis político), que leu no blog do Enoch, um post muito interessante sobre a responsabilidade de blogar onde o Sérgio resumiu e destacou um ponto muito interessante:

O modo como você age fora da rede não deve ser diferente do modo como você atua na mesma (num blogue, numa lista de discussão, num chat, etc...)

Eu assino embaixo disso e ainda rubrico as outras páginas! Eu acho ridículo muita gente que faz pose no mundo virtual, são arrogantes, antipáticos e até insuportáveis (ainda mais quando estão de turminha) e quando chegam "ao vivo" enfiam o rabo no meio das pernas e aparentam ser as pessoas mais legais do mundo, para um dia depois se enfiarem atrás de algum computador e serem transformados em monstros novamente. Parece que a fórmula do Dr. Jekyll é um computador conectado. E acreditem, já encontrei infelizmente vários desses tipos.

Uma coisa vocês podem esperar de mim: "ao vivo", eu não mudo meu discurso do que eu publico aqui, do que falo nos canais de IRC ou instant messengers e, apesar de ser complicado ter uma idéia exata da coisa, me comporto do mesmo jeito. Se alguém me acha legal pelo blog, vai achar legal ao vivo, se me acha mala, vai me achar mala ao vivo também.

Lógico que há os fatores que fazem alguma diferença, por exemplo, eu sou muito ruim de guardar nomes e até rostos, então se encontro alguém de quem não me lembro eu posso ter uma reação e resposta diferente da de receber um email de dessa mesma pessoa e ter tempo para procurar outros emails ou referências dela. Ou de me perguntarem alguma coisa da linguagem X ou Y sem eu ter uma referência da API por perto para dar uma olhada e "dar o estalo" do que é. Nesses casos são fatores de limitações humanas e facilidates técnicas que não tem a ver com fato de virar do avesso em um ambiente ou outro.

Mas isso é apenas o que eu (e algumas pessoas, pelo visto) penso. Cada um é livre para ser o que quiser, do jeito que quiser, no ambiente que quiser. Eu prefiro manter uma certa uniformidade e transparência em relação à minha pessoa, e aprendi que, se alguns tipos como citei acima me irritam, a coisa mais fácil a fazer é evitá-los. Passei a adotar esse tipo de atitude já faz algum tempo e vou te contar, eu passo menos raiva e sou bem mais produtivo. Não existe um recurso que apenas um "mala" tem e que você não possa encontrar com alguém mais legal. ;-)




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