Ontem estava atualizando o Ubuntu do computador da minha esposa e notei que haviam alguns pacotes novos ali que definitivamente para mim não pareceram interessantes, seja pela redundância seja por ... digamos, preferências pessoais, para não criar mais polêmica do que já foi criada por aqui à respeito disso.

Os pacotes eram programas que precisavam do mono para rodar, e sinceramente, nunca vi apelo nesses badulaquinhos para justificar a instalação desse negócio, sendo que alguns são programas que tem ótimas alternativas por aí e outros eu nem usaria. Decidi desinstalar esses pacotes, e procedi da seguinte maneira:

• Listar quais pacotes estavam instalados: sudo dpkg --get-selections | fgrep mono
• Remover os pacotes: sudo apt-get remove mono-common libmono0

Pronto, após uma rápida checagem, nada mais dos pacotes e o Ubuntu continua funcionando normalmente.

Comentários

Comentários fechados.

• Samir qua, 07 de novembro de 2007, 06:37:58 -0200

  Fiz o procedimento aqui, depois dei um CTRL+ALT+Backspace pra reiniciar o Gnome e danou-se tudo, parou de funcionar meu Ubuntu!

  Brincadeira, ta tudo certinho agora e livre de "vírus"! :-)

• Julian Coccia ter, 06 de novembro de 2007, 01:04:50 -0200

  Muito obrigado pelo post. Agora e possivel tirar o virus do mono do Ubuntu !!!

  http://blog.julian.coccia.com/2007/11/primer-virus-para-ubuntu-el-mono.html

• TaQ sex, 26 de outubro de 2007, 15:16:54 -0200

  Henrique,
  Poderia escrever um livro sobre isso aqui, mas para simplificar e encurtar prefiro dizer que não gosto dele e prefiro não o utilizar.

• Henrique sex, 26 de outubro de 2007, 14:30:31 -0200

  Qual o problema do Mono???

  Aliás, o F-Spot é um dos killer-apps no meu micro (o resto seria o deskbar+tracker, gEdit e Terminal ;) ), e ele depende do Mono.

• Alfredo seg, 15 de outubro de 2007, 00:52:34 -0200

  Taquinho.
  Como voce sabe meu note tá chegando, nele não vou tem mono nem a pau, ainda bem que voce já testou e consegui remover esse negocinho, digamos sem utilidade, porque se não removesse eu ia ser obrigado a mudar de distro.
  Não vejo porque a comunidade de software livre ficar apoiando e colocando seu esforços para fazer uma coisa de uma empresa que só tenta denegrir a imagens do software aberto, funcionar no mesmo.
  Não apoio, não uso, e ninguém vai me obrigar ou convencer a usar, nem a distro que mais gosto...

  Abraço,
  Alfredo

• Eduardo de Oliveira Padoan dom, 14 de outubro de 2007, 14:29:31 -0200

  Taq, talvez (e somente talvez :) você se interesse pelo Gobuntu.
  https://wiki.ubuntu.com/Gobuntu

  Um dositems da lista de possiveis pacotes pra retirar é o Mono (https://wiki.ubuntu.com/Gobuntu/pkg-non-free), devido às patentes.

  BTW, o interessante do Gobuntu não é o fato de ser uma "distro Xiita" (com todo respeito ao povo Islâmico :P), mas o fato de ser uma experiência do que se pode fazer somente com software indiscutivelmente (?) livre.

• TaQ sex, 12 de outubro de 2007, 15:02:52 -0300

  Ataliba,
  Fazer o que, é incrível que é só falar que eu não gosto e não quero instalar esse treco que tem gente que fica "dodói". Seria algo do tipo de dizer que não bebo bebidas alcoólicas simplesmente pela razão de não gostar, sem tentar estender o assunto para os males físicos e sociais blá blá blá e quem gosta ficar tentando achar e me empurrar algumas razões para gostar da coisa.

• Ataliba sex, 12 de outubro de 2007, 13:07:47 -0300

  Tem certeza que não vai criar polêmica hehehehehe ?

• Luiz Rocha sex, 12 de outubro de 2007, 04:04:58 -0300

  Eu acho o Gnome bem bonitinho. Enquanto estive envolvido com o projeto LSR, mexia com ele diariamente e tal.

  Mas ainda prefiro ou o KDE ou o Fluxbox, sem nenhuma predileção por um ou outro em específico. Uso o que eu estou afim no dia e na hora. Bizarro, eu sei. :-)

  Quanto ao f-spot e outras aplicações baseadas em mono, bem, acho que existem alternativas muito interessantes por aí. O DigiKam para o KDE é, na minha opinião, muito superior ao f-spot.

  A única que eu sinto falta mesmo é o Tomboy. Cara, aquilo é prático.

• TaQ sex, 12 de outubro de 2007, 02:42:08 -0300

  Anônimo,

  Como eu disse, o treco estava redundante por aqui, os programas que dependiam dele não estavam sendo utilizados e há várias outros similares e ótimos que já estavam sendo. Para que entupir o disco de coisas? Só porque *você* (e mais várias outras pessoas) acha que é bom? Eu não acho, e o computador é meu, pô. :-) Tirei mesmo. Fora o fato de que vejo muitos complicadores nele, como já comentei aqui no blog. Mas afinal, usa quem quer, não vou mais esquentar a cabeça com isso *desde que a minha liberdade em não usar seja mantida*.

  Eu não utilizo o Gnome "puro", utilizo o XFCE (tentado a voltar para o Fluxbox que saiu o 1.0 faz pouco tempo e está *muito* rápido). Ah, e dê uma lida no texto novamente, nem é o meu computador, é o da minha esposa. Nos meus computadores (tanto no desktop quanto no notebook) utilizo Slackware, uma distro que nem tem Gnome mais (http://linux.slashdot.org/article.pl?sid=05/03/28/009237). ;-)

  Se eu conheço o icaza? Dê uma procurada no nome dele no campo de busca ali ao lado. Mas não me xingue depois. ;-)

  Talvez você devesse se atualizar um pouquinho mais, pois apesar do icaza ter fundado o Gnome, não está dando muita bola para o projeto fora o fato de só se importar se ele tiver alguma coisa relacionada ao mono (http://www.linux.com/feature/118772):

  "Though de Icaza is no longer directly involved with GNOME development, he says his work on Mono, and that of the rest of his team at Novell, 'pretty much revolves around the goals from 10 years ago.' He says he keeps in touch with GNOME developers, but 'mostly with those who are using the APIs and tools that we are creating, like the Banshee Media Music Player, the F-Spot manager, and the Bater collaboration tool.'"

  Inclusive rolou um papo de um lance de basear o Gnome no mono que já deu muito pano para manga para a turma que realmente mantém o Gnome (fundar é uma coisa, manter é outra, certo?), dá uma olhada nisso: http://mail.gnome.org/archives/gnome-hackers/2002-February/msg00004.html
  Entre esse "disse-não-disse" eu achei bom que a turma já ficou esperta.

  E, ei carinha, novamente, eu uso o que eu quiser! :-) Se eu quiser ignorar o trabalho dele, do Lula, do Papa, sei lá de quem mais, qual o problema? Estou impedindo você de usar o negócio? Não né?

  Pô, particularmente eu acho complicado (e um saco) esse lance de toda santa vez que alguém fala um "a" desse projeto precisarem passar o currículo do sujeito e basear qualquer coisa que ele faz hoje em dia em cima disso, mesmo que essas coisas sejam duvidosas. O que fez no passado não é desculpa para o que se faz no presente, e pior, para o que se planeja para o futuro.

  Longe de ser apenas a minha opinião pessoal, tem muita gente esperta no mundo open source no mundo todo que acha isso também. Basta você dar uma procuradinha no "oráculo" que vai achar muitas referências disso. Pois é. ;-)

• anonymous qui, 11 de outubro de 2007, 20:04:56 -0300

  hmm, independente das 'origens' do Mono, que tal mantê-lo pelo simples motivo de que é bom? pelo segundo motivo pq foi desenvolvido pela mesma pessoa que fez o Gnome que vc usa o dia todo. ou tb nunca ouviu falar de Miguel De Icaza? acredito ser um nome respeitável ou a Canonical nunca usaria o Gnome que foi fundado por ele. Hmm, porque tantas pessoas espertas do mundo open source no mundo todo estariam errados colaborando com ele e vc certo ignorando seu trabalho? pois é ;-)

• Kristopher Murata qui, 11 de outubro de 2007, 18:40:54 -0300

  Boa. ;)

  Eu não consigo entender porque usar programas através do mono com alternativas tão boas disponíveis (tá, eu sei, o fspot é lindo e maravilhoso) e, além do mais, virem instalados por padrão no Ubuntu.