Code rulez, people sucks
Publicado em GNU/Linux
Sem generalizar, mas uma alta porcentagem de pessoas do meio é extremamente chata, arrogante, idiota, egocêntrica, e pior, mal-educada. Podem ser ótimos programadores mas são péssimas pessoas. Não sabem viver. Sempre estão caçando algum coisa para se enfiar e promover uma bagunça geral, deixar a coisa fedendo, por causa de mesquinharias.
Fazendo uma comparação estatística, são mais chatos que a galera que usa Windows. Sim, são, conheci muita gente (seja pela net ou ao vivo) de ambos os lados e posso dar minha opinião (o que, na concepção de alguns idiotinhas xaropes, seria um FUD ou algo assim, mesmo sendo minha opinião de algo que aconteceu comigo - incrível como algumas amebas acham que podem saber de coisas que acontecem na sua vida melhor que você e brigam com você por causa disso). Um que parece que é o mais chato de galocha do lado do Windows, o Baboo (vá ao site dele e passe raiva, se você gosta de Linux) é antes de tudo educado. O cara pode ser mala nas convicções dele, mas se você conversa com ele numa boa dá para ter uma conversa de gente, não de cérebrinhos onde os egos escorrem do lado.
Ao contrário de muitas dessas pessoas que insistem em, primeiro lugar, te tratar mal, como se eles fossem os Deuses do Olimpo da informática.
Inclusive parece que alguns tem seus próprios clubinhos fechados, sabe quando você vai em um boteco e todo mundo já te olha feio e você percebe que aquele lugar ali é só da galerinha? Quando nem devia ser assim? Pois é. Coisa tonta.
Tem uns que insistem em querer dar lição de moral nos outros, a respeito de como a "comunidade" tem que se comportar, falam de relações entre pessoas se nem ainda trabalharam ou mesmo namoraram! Como um indíviduo desses pode falar alguma coisa sobre como as pessoas devem se comportar ou não, o que ela entende disso, o que entende da vida? Parece que nada, e pelo que apresentam no andar da coisa parece que não vão entender muita coisa disso não a não ser que a vida dê uma chacoalhada bem das boas nelas.
Tem outros que medem tudo o que você fala, e encaram como uma oportunidade boa de promover um bafafá dos infernos (não, Jonas, não estou falando de você não! :-)) sobre aquilo que você falou, encarando uma coisa relativamente simples e informal como uma afirmação absolutista de um assunto que extrapola em 10 na cabeça deles. Tipo o seguinte diálogo:
Eu:_Puxa, acho que o menu de Syntax do GVim deveria mostrar as sintaxes disponíveis e ...
Mala:_O que você quer dizer com isso?
Eu:_Nada, só acho que ficaria mais fácil ver e ...
Mala:_O que você entende disso? Então você acha que os caras que fazem o GVim não fizeram uma coisa que presta então?
Eu:_Não, eu só disse que ...
Mala:_Ah, então você nem sabe o que quer direito. Sua opinião está muito mal-fundada e generalista.
Eu:_Mas eu só acharia melhor que ...
Mala:_E é FUD. Você deveria pensar melhor no que fala.
Eu:_Mas eu só falei uma coisa bobinha, não precisa levar tão a sério assim.
Mala:_Ah, então se é coisa boba eu tenho mais o que fazer.
Eu:_...
Papo saudável e produtivo não? Acho que esse povo deve ser meio infeliz com a vida, vai saber. E outra modinha hoje em dia é esse negócio de falar que tudo é FUD. Os malas andam pouco criativos. Inclusive tive que escutar aquilo que falei ali em cima mesmo, uma coisa que aconteceu comigo, que foi pura e simplesmente relatada do jeito exato que aconteceu, e falaram que era FUD! Diabos, peraí, vão saber da minha vida melhor que eu? E depois disso tudo junto as duas coisas daria em uma coisa desse tipo:
Eu:_Bom dia, povo!
Mala:_Bom dia por quê?
Eu:_Como assim por quê?
Mala:_Você tem alguma comprovação científica e bem detalhada do fato de você estar achando que o seu dia está bom, ou pior, que o MEU dia está bom? Com que base você fala isso?
Eu:_Meu, que isso, é apenas um simples "bom dia".
Mala:_Não tenho tempo para coisas simples. Sua opinião de um dia bom está muito generalizada e mal-fundada. FUD.
Agora você pensa que desgraça que deve ser lidar com um tipo desses. Vai saber o que pensa da vida. Você tentando ser legal, levar um papo ou algo do tipo e já fazem todo esse circo.
Ás vezes é para aparecer mesmo. Teve um caso recente de um sujeito que ficou inundando o povo de mensagens pelo que um outro havia feito. Chegou no ponto que eram tantas que já tinha extrapolado o limite sensato da resolução do problema e chegou no ponto da massagem no ego do infeliz, que queira ou não estava tendo destaque com o caso. Com o erro de outro. Seria mais positivo já dar uma sugestão de como prevenir esse tipo de erro, mas nããããão, ELE quer meter o pau no cara.
E outro dos piores tipos é aquele que quer fazer alarde mesmo e transforma qualquer coisa que você disser em um circo de horrores, e se você não tomar cuidado, ele acaba convencendo os outros que você disse uma coisa totalmente diferente, foge do assunto e começa a usar um montão de termos de "tecnologias consagradas" (ó, mortal, vai questionar os Deuses?) e se esconder atrás de grandes nomes que com certeza teriam cuspido na testa deles. :-) Esses são os donos da verdade, os inquisidores, queime na fogueira por ter uma opinião diferente da minha, blasfemador...
O duro que esses tipos tem em todo lugar: informática, literatura, música, tudo. O que me surpreende é que a galera do software livre já é um grupo mais seleto de pessoas, que deveriam ser inteligentes (e o são, tem muita gente muito boa na parte técnica no meio mesmo dos malas) mas também espertas para ver que esse tipo de atitude é de pessoas muito, muito baixas e chatas, que não sabem conviver com outras e que só fazem a força para fazer isso por que necessitam de combustível para seus egos inflados, dentro de seus clubinhos nazistas.
Qual seria o termo para vampiros desse tipo? ;-)
Mas o X da coisa, amigos, é que como disse, fazendo uma analogia com os clubinhos da vida real, se você vai em um e é mal-recebido por pessoas desse nível, qual sua melhor atitude? Deixe para lá, e nunca mais vá lá, por que alguns não tem nada o que fazer o dia inteiro mesmo, a não ser ir para lá aporrinhar os outros (uns papai paga a conta, né, e ainda acha o "filhinho" lindo, fazer o quê ...).
Deixem que se matem sozinhos, ou fiquem em suas orgias de egos (alguns parecem concordar que isso só funciona se ficarem unidos e pegarem "os de fora", por que duvido que alguns teriam esse comportamento sem a turminha junto - tão parecendo pitboys virtuais já) e vivam suas vidas, felizes, mas um pouco mais decepcionados com as pessoas.
Eu pelo menos vou levando minhas coisinhas aqui, na boa, e não me enfio mais nesses atoleiros não. Passar raiva por causa de egozinhos já deu o que tinha que dar.
Atualizado em 17/04/2004 09:56: Não podia deixar de fora dessa um ótimo comentário presente nesse link:
"O Scott Ambler fala algo que diz tudo no inicio do livro 'Agile Data Modeling'. Basicamente ele diz que grande parte do software desenvolvido é feito por pessoas não capacitadas o suficientemente, não necessariamente no lado técnico. Ou seja, o cara comeca a programar aos 13, 14 anos, é adolescente e revoltado, e não tem tempo de vida para ter experiência em muitas áreas importantes. Nisso, acaba sempre fazendo guerrinhas.". Perfeito.
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Oi Rafael!
Ah, não eram bots não, eu já vi alguns andando por aí em carne e osso. Mas eles ficam diferentes ao vivo, ficam mais simpáticos, parecem que ficam mais ariscos com as leis da física do mundo real (aceleração, gravidade, impacto, essas coisas ehehe). ;-)
Realmente tempo é uma coisa muito rara atualmente, foco, que a gente gosta tanto, é uma coisa que requer tempo, e nós, que ficamos escovando bytes o dia inteiro e quando sobra um tempinho nos dispomos para ir trocar algumas idéias no mundo virtual, detestamos perder as duas coisas.
Mas tem gente, como nos casos citados, que exagera demais na reação, não até por pensarem nesse desvio de foco ou em perda de tempo, mas armam barraco apenas por causa daquele prazer sádico que a gente sabe que serve de alimento de ego para mentes que apesar de inteligentes, não deixam de ser fracas. Pode-se notar até um comportamento onde se entre a "turminha" algum comentário de mesmo teor emitido de alguém "de fora", não recebe a mesma saraivada de balas. Fazem o barraco para fazer gracinha mesmo.
Fazendo uma analogia totalmente ao inverso, é o típico valentão da escola que anda com a turminha e fica "zuando" com os nerds. Talvez eles fossem os nerds que eram "zuados", ficaram traumatizados e agora estão descontando, vai saber. O fato é que ao mesmo tempo que *talvez* se ganhe alguma coisa com esse jeito pseudo-eficiente e "mula-coiceira" de fazer as coisas, *realmente* perdem-se oportunidades interessantes de criarem-se outras coisas boas espantando o pessoal na base do maltrato, o que é uma pena.
Eu até que deixei de esquentar a cabeça com isso, de uns anos para cá eu procuro evitar esse tipo de ambiente após alguns contatos iniciais desagradáveis. Ficar dando murro em ponta de faca para que, né, quem precisa disso? :-)
E é isso aí, nada de deixar de ser humano, afinal, é o que todos somos, é o que vale, mesmo embaixo da armadura poderosa de superser do mundo virtual. Aqui tem mais um post sobre isso:
http://eustaquiorangel.com/blog/show/9
Grande abraço, e bola para frente em esquentar (muito) com esses malas. :-)
É isso aí. O software livre, ao que tudo nos indica, é algo bom, de qualidade, acessível, etc. Então, se eu tenho uma atitude boa, agradável, e digo que faćo parte desse grupo, isso desperta o interesse para essa "filosofia" (modo de vida, modo de encarar o software, como um bem comum, livre, que pode ser usado por todos, e quem puder e quiser, também contribui). Agora, se eu estou levando o que é bom pra todos, então vou agir de conformidade com isso, sendo "bom". Imagine o cara que gosta de ruindows, ele pensa: "Já acho esse linux ruim, e esses caras ainda são desse jeito, tô fora!"
É preferível que não levantem bandeira nenhuma de software livre, pra não fazerem propaganda contra. Gostei do teu post, Eustáquio. Só que vale lembrar o seguinte: algumas pessoas não gostam de ter que ler palavras que elas não querem - em um chat, por exemplo. Eles ficam incomodados, se o assunto é desviado um pouco, e dão valor a cada palavra que se diz (escreve, lê), não estão a fim de papear, querem escrever e ler só o que for necessário. Talvez pelo seu ritmo de vida, do seu trabalho... Na verdade o ser humano tem deixado de ser "humano". Acredito ser este o X da questão. Se isto for levado em conta, você está com toda a razão. Mas já que podemos estar falando de máquinas - vai que eram bots de irc falando com você! :) - então os caras tem razão de ficarem nervosos: você entrou no raio de visão deles, e eles estavam "programados" para atirar. Levou tiro. Porém, eram para ser "programadores", não é?!(...) Pena! (...) Acho que não. (hehe!)
P.S.: comecei a seguir seu tutorial de ruby. Vou continuar. O de Rails também. O seu valor como pessoa, o valor que dá ao ser humano (ou, a sermos humanos), me incentiva a adotar a tecnologia que você usa. Agora que me decidi mais ainda a aprender Rails, e Ruby. É claro, não só por isso, já pesquisei bastante e vi que são tecnologias quentes, que posso lucrar com isso, posso produzir mais. Mas não preciso deixar de ser "humano" pra isso. (há... humano rima com mano. então, cadê os manos?!)